tag:blogger.com,1999:blog-54825467964809373362024-02-20T02:47:21.651+00:00 Senhor da SerraHistória sobre a aldeia e Santuário do Senhor da SerraAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/11849702828697210213noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-5482546796480937336.post-40435870153641548152013-03-30T16:19:00.000+00:002013-03-31T02:41:32.752+01:00Videos de ...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzQlteG2_QXTauKatY8OXJE6SRqWRm2A96osC82EXjnVdWqVxTlWch7Wbjhvni67Y94V9hSmcLYe5QTHsq9-Q' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Um excelente video de <span style="line-height: 1; text-align: left; white-space: nowrap;">cptjudastsocm</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/9gq7sGg2Acc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11849702828697210213noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5482546796480937336.post-75751922131165654492013-03-29T20:27:00.003+00:002013-03-30T15:26:40.498+00:00Gente Serrana Importante<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<h2 class="heading" style="border: 0px; color: #c00505; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 29px; line-height: 30px; margin: 20px 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-shadow: rgb(221, 221, 221) 0px -1px 1px; vertical-align: baseline; z-index: -1;">
Prof. Doutor António de Arruda Ferrer Correia</h2>
<img alt="Porf. Doutor Ferrer Correia" class="float-right" src="http://www.uc.pt/fduc/corpo_docente/galeria_retratos/imagens_galeria/A._Ferrer_Correia.JPG" style="border: 0px; color: #444444; float: right; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin: 0px 0px 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" /><br />
<div class="p" style="border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #eeeeee;">Nasceu no Lugar do Senhor da Serra, Semide (Miranda do Corvo), a 15 de Agosto de 1912.</span><br />
<span style="color: #eeeeee;"><br /></span>
<span style="color: #eeeeee;"><strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Carreira académica.</strong> Doutor em Direito em 1939. Professor Catedrático desde 1948. Leccionou: Introdução ao Estudo do Direito, Direito Civil, Direito processual Civil, Direito Comercial e Direito Internacional Privado.</span><br />
<span style="color: #eeeeee;"><br /></span>
<span style="color: #eeeeee;"><strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Cargos exercidos.</strong> Membro da Comissão Revisora do Projecto da Parte Geral do Código penal. Presidente da Comissão de Revisão do Código Comercial. Director da Faculdade de Direito. Presidente da 1ª Comissão de Gestão da Faculdade de Direito. Reitor da Universidade de Coimbra. Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian.</span><br />
<span style="color: #eeeeee;"><br /></span>
<span style="color: #eeeeee;"><strong style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Distinções.</strong> Grã-Cruz da Ordem de Mérito de Itália. Grã-Cruz da Ordem de Mérito da República Federal da Alemanha. Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública. Grã-Cruz da ordem Militar de Sant'Iago da Espada. Medalha de Ouro da Cidade de Coimbra. Medalha do Conselho de Miranda do Corvo. Reitor Honorário da Universidade de Coimbra,. Membro emértio da Academia Internacional. Membro honorário da Academia de Ciência de Lisboa. Membro honorário dos Advogados Brasileiros. Doutor Honoris Causa pela Universidade de Averito. Doutor Honoris Causa pela Universidade de Santos. Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro</span><span style="color: #444444;">.</span></div>
<div class="p" style="border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 16px; margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: xx-small;">Fonte: </span><a href="http://www.uc.pt/fduc/corpo_docente/galeria_retratos/ferrer_correia"><span style="font-size: xx-small;">http://www.uc.pt/fduc/corpo_docente/galeria_retratos/ferrer_correia</span></a></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11849702828697210213noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5482546796480937336.post-75443198041909337782013-03-29T20:06:00.002+00:002013-03-30T02:02:02.314+00:00Intemporalidade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqWotv-8mni5-AvIImA6LzeLphmFmwDpRMc3cHdi73Rot1AdnD0tm-Umd5FeGJDhNTSha-v-DcDTZb-I67Kz2uFwNUNnF-Ur_i90yb9fakVbJuLtHzISjYboG8fdBrMTWULRGT3EmOmcdD/s1600/Bijadinha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" border="0" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqWotv-8mni5-AvIImA6LzeLphmFmwDpRMc3cHdi73Rot1AdnD0tm-Umd5FeGJDhNTSha-v-DcDTZb-I67Kz2uFwNUNnF-Ur_i90yb9fakVbJuLtHzISjYboG8fdBrMTWULRGT3EmOmcdD/s400/Bijadinha.jpg" title="Intemporalidade" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVO9SOUsqNbDoeAPgLryJxsRFsi4wS76KEBcdPCh_sUJ1gXx9tRHQTh5Svrg9JVC9ZUnCI8pSRIGHKAABQeqHiYsJgUFLsU3y0Sj8ulhpBpWBaGj28cBWQdvu8gP3Dff2SdPjmOowdDXEe/s400/Estrada+Nova.jpg" /><br />
<br />
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWizNTgKUambxZUIDFMYw1HOfC23EM0ZwQZOSwNo7oTJNGnxEmTZZAkdH5cPPb7CJ5slMHCzvfzHxcS_4RZ3sNPhpRAUgjeB0n_ObAUTpqyELUifx85dHiWC6OGLOvcBDIhWuRbskea9Dl/s320/Bijadinha+1.jpg" /><br />
<br />
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDafBbs9Mqss6fjzxxGqY-jQTBYCQ_kFt832to1q5jMKe26LrkGzNMEqYVYgT1zKB1Fj9AGS1QLIo-5lVJToQQBI9QG5IoGpo7Asnfx_H9elqNLpo6OD7X1K6MNmcuJc6xVu4ZPOPQOKk8/s400/Vista+Parcial.jpg" /><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBXKw-vlgkYrV5f8ka5Ms_12hpMBL6kdA7_ww5fNVpwHZG0pbnla8tn6qtiyCcQGaOEVqqIY9FE04fx_ijceZC-Zsdp81b9ijue7WPiE3iucWb0Juuoi3dYIfl_HYnFnm7N27yofHuEVw_/s400/Barraca.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Casa do séc. XIX</td></tr>
</tbody></table>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11849702828697210213noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5482546796480937336.post-54221060360397382702010-01-23T18:00:00.000+00:002010-01-23T18:00:39.873+00:00Escola Na localidade do Senhor da Serra existiu, até ao ano lectivo de 1967/68, um Posto Escolar com uma docente. A escola funcionava numa casa particular, pertencente a D. Maria Altina Ferrer Lemos Torres. Em 1968 foi construído, segundo o Plano dos Centenários, um edifício com duas salas destinado ao Ensino Primário. No ano lectivo de 68/69 foi colocada uma professora profissionalizada efectiva e em 19 de Agosto de 1969 foram criados mais dois lugares em Diário do Governo.<br />
No ano lectivo de 69/70, passou a existir uma turma de 5.ª classe (Ciclo Complementar). Em 1973, surgiu um projecto inovador que se veio a constituir como uma experiência piloto de educação integrada, na qual o Jardim de Infância se interliga com outros ciclos de Ensino Básico. Assim, seria possível minimizar as carências de nível alimentar e de alfabetização. A Escola poderia desenvolver as crianças em todas as suas aptidões, sem choques entre os diferentes ciclos, possibilitando-lhes uma educação com base nos seus interesses reais.<br />
O Conjunto Escolar Experimental do Senhor da Serra foi criado por despacho do Ministro da Educação Nacional de 1 de Outubro de 1973, face às disposições do Decreto-Lei n.º 47587 de 10 de Março de 1967, e entrou em funcionamento em Outubro de 1973. Este projecto incluía os Ciclos Elementar e Complementar do Ensino Primário e de Educação Pré-Escolar.<br />
Era altura de começar a desenvolver esforços para a construção de uma cantina e de um espaço apropriado para o funcionamento do Ensino Pré-Escolar. Em 1973 surgiu o apoio de Ferrer Correia e da sua esposa, quer pessoalmente, quer através da Fundação Calouste Gulbenkian. As despesas da construção da cantina foram custeadas, em partes iguais, pela população do Senhor da Serra e pelo Professor Doutor Ferrer Correia. O actual edifício do Jardim de Infância, construído junto à Escola Primária, foi suportado financeiramente pela Fundação Calouste Gulbenkian em 1975/76.<br />
Dava-se assim início a uma experiência única no país, que congregava o Ensino Pré-Escolar e os ciclos Elementar e Complementar do Ensino Primário. No ano lectivo de 1985/86, o Ciclo Complementar deu lugar ao 2.º Ciclo do Ensino Preparatório.<br />
No ano lectivo de 1989/90, através do Decreto-Lei n.º 157/89 de 12 de Maio, foi criado o Centro Escolar do Senhor da Serra (CESS) explicitado pelo Decreto Regulamentar n.º 6/90 de 20 de Março, que definiu um período experimental suplementar de 5 anos, com a frequência de crianças desde os 3 anos de idade até ao 3.º Ciclo de Ensino Básico.<br />
Em Maio de 1989, durante a visita do então Ministro da Educação, Roberto Carneiro, a designação do nome da Escola foi alterada para Centro Escolar do Senhor da Serra, conforme o Decreto-Lei 157/89. Em 1991, a primeira Escola Básica Integrada portuguesa passou a designar-se Centro Escolar do Professor Doutor Ferrer Correia.<br />
No ano lectivo de 1994/95 funcionou nesta escola o Ensino Supletivo Nocturno e, em 1998/99, iniciou-se o Ensino Recorrente Nocturno por Unidades Capitalizáveis para Alunos Trabalhadores-Estudantes (SEUC).Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11849702828697210213noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5482546796480937336.post-60355343046712875102010-01-03T01:12:00.001+00:002013-03-30T01:57:18.121+00:00A Serra na História<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: right;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://books.google.pt/books?id=AiQ0AAAAIAAJ&dq=%22senhor%20da%20serra%22&as_brr=1&pg=PA54&ci=209%2C299%2C711%2C298&source=bookclip" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img src="http://books.google.pt/books?id=AiQ0AAAAIAAJ&pg=PA54&img=1&zoom=3&hl=pt-PT&sig=ACfU3U3CvKdXi0o_Xj8nPSfqkIqdMNzLPA&ci=209%2C299%2C711%2C298&edge=0" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong style="font-size: medium; text-align: start;"><span style="color: red; font-size: x-small;">na sexta linha - </span></strong><i style="font-size: medium; text-align: start;"><span style="font-size: xx-small;">Fonte: "O Cidadão Lusitano" pág. 54, de Innocencio Antonio de Miranda, <strong>1822</strong></span></i></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="http://books.google.pt/books?id=_kQuAAAAYAAJ&pg=PA4145&img=1&zoom=3&hl=pt-PT&sig=ACfU3U2uxEh16JWiQKd7IWLuIgp65i9udQ&ci=60%2C923%2C834%2C180&edge=0" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><em style="font-size: x-small; text-align: start;"><span style="font-size: xx-small;">In: "O ecco: jornal crítico, litterario e político", Edições 251-300 - Página 4145 - <strong>1838</strong></span></em></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="http://books.google.pt/books?id=LXEIAAAAQAAJ&pg=PA108&img=1&zoom=3&hl=pt-PT&sig=ACfU3U0xaZKTWOqZ_3-bugs515m0Q27_sA&ci=166%2C753%2C756%2C251&edge=0" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><strong style="font-size: x-small; text-align: start;"><em><span style="font-size: xx-small;">In: "Memorias da vida" de José Liberato Freire de Carvalho, 1854, pág 108</span></em></strong></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="http://books.google.pt/books?id=kxgQAAAAYAAJ&pg=PA207&img=1&zoom=3&hl=pt-PT&sig=ACfU3U15-rLgOFDLb8KnKzAV3n3Sg-arcQ&ci=73%2C435%2C387%2C231&edge=0" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="font-size: medium; text-align: start;">
<span style="color: #cc0000; font-size: xx-small;">Reparem que o livro é de 1862, ora sendo a Serra "frequentada há mais de três séculos", significa que a Serra já era conhecida em 1560</span></div>
<div style="font-size: medium; text-align: start;">
<span style="font-size: xx-small;"><em>In: "Diccionario geographico abreviado de Portugal e suas possessões ultramarinas" de Francisco dos Prazeres Maranhão e Manoel Bernardes Branco, 1862, pág. 207</em></span></div>
<div style="font-size: medium; text-align: start;">
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="http://books.google.pt/books?id=N7gGAAAAQAAJ&pg=PA132&img=1&zoom=3&hl=pt-PT&sig=ACfU3U2F0bQTq-ejotqJ8KyVEqQUuMK-kQ&ci=258%2C505%2C635%2C394&edge=0" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><em style="font-size: x-small; text-align: start;"><span style="font-size: xx-small;">In: "Mil e um mystérios: romance dos romances" de Antonio Feliciano de Castilho, 1845, pág. 132</span></em></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img height="125" src="http://books.google.pt/books?id=o7wGAAAAQAAJ&pg=RA1-PA336&img=1&zoom=3&hl=pt-PT&sig=ACfU3U1O5b4pKdghTpOQqqxxBcuTwDFOAQ&ci=61%2C85%2C460%2C145&edge=0" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><em style="font-size: medium; text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">In: "Revista universal Lisbonense" de UMA Sociedade Estudiosa, Volume 3, 1845, pág. 336</span></em></td></tr>
</tbody></table>
<i><span style="font-size: xx-small;"><strong></strong></span></i>
<i><span style="font-size: xx-small;"><strong></strong></span></i>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="http://books.google.pt/books?id=b4cDAAAAYAAJ&pg=PA470&img=1&zoom=3&hl=pt-PT&sig=ACfU3U1auNP8wCd2IMDW22-xQD25XKm90g&ci=177%2C1137%2C721%2C196&edge=0" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><em style="font-size: x-small; text-align: start;"><span style="font-size: xx-small;">In: "Historia do cerco do Porto: precedida de uma extensa noticia sobre ..., Volume 2" de Simão José da Luz Soriano, 1849, pág 470</span></em></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img height="271" src="http://books.google.pt/books?id=25cDAAAAYAAJ&pg=PA321&img=1&zoom=3&hl=pt-PT&sig=ACfU3U1x_JcdfiqTS-g8qi-ttTF7SuuPFw&ci=136%2C468%2C746%2C506&edge=0" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><em style="font-size: x-small; text-align: start;"><span style="font-size: xx-small;">In: "Amor e melancolia, ou, A novissima Heloisa" de António Feliciano de Castilho, 1861, pág. 321</span></em></td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11849702828697210213noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5482546796480937336.post-14640561806226121212010-01-02T19:59:00.001+00:002013-03-30T02:03:04.401+00:00Música<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Várias são as músicas, cantares populares, quadras que se referem ou fazem referência ao Senhor da Serra...</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Senhor da Serra acudi-me</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Que eu não sei donde estou!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Ou os ares abaixaram</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Ou a terra alevantou!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">...</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Divino Senhor da Serra</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Que lá está no cabecinho.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Muito calor que lá esteja</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Sempre lá bole um ventinho.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">...</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Os mesmos padres da missa</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Ao inferno são chamados:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Inda querem ter mais filhos</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Que os próprios homens casados!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">...</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">"Durante a Quaresma, quando os rapazes de Ceira veem, pedir esmola para as almas, tôda a população acorre a ouvir, num recolhimento cheio de respeito:</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> «Aqui me tens a cantar</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> À porta da tua sala.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Se estás a dormir, acorda.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Se estás acordada, fala.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> As almas do purgatório</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Nos mandaram aqui vir</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Que lhe dèsseis vós a esmola</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Para do fogo sair.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Não vos pedem as fazendas</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> As almas da Natureza,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Pedem só as migalhinhas</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Que crescem da vossa mesa.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> A esmola que dais ao pobre</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Não cuideis que a comemos</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Que é p'rás missas, e p'rás almas,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> É devoção que nós temos.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> A esmola que dais ao pobre,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Se a dais com devoção,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Neste mundo tens o prémio</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> E no outro a salvação.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> À porta das almas santas</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Bate Deus a tôda a hora</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Almas santas lhe preguntam:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> - «Ó meu Deus que quereis agora?»</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> bis - «Quero que venhais comigo</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> bis Para o reino da guelória».</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Vinde, vinde, Senhor, vinde!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Vinde, vinde, não tardais (?)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Tomar posse da noss'alma</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Que de vós não se apartais. (?)</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Já o sacrário está aberto,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Já o Senhor lá está dentro.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Já podemos adorar</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Ao Divino Sacramento.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Ajoelhemos por terra</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">e todos, de chapéu na mão, ajoelham respeitosamente. Continua o côro:</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Já não somos os primeiros.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Deixai passar Jesus Cristo,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> Deus e Homem verdadeiro.</span><br />
<em><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;">In: Evolução do Senhor da Serra, de Joaquina M. de Oliveira Flores, <strong>1935</strong></span></span></em></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11849702828697210213noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5482546796480937336.post-63270176102124689762009-11-29T00:51:00.000+00:002013-03-30T16:22:44.820+00:00Gastronomia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-small;"> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Breve História 1</span></span></b></div>
<br />
<div align="left" style="margin-left: 4px;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Segundo a lenda, a chanfana terá surgido no Mosteiro de Semide. Até ao final do século XIX, todos os agricultores eram obrigados ao pagamento de foros. O mosteiro de Semide era quem recebia os foros dos moradores do seu couto. Muitos dos moradores, porque eram pastores, pagavam as suas «rendas» com cabras e ovelhas.<br />
Como as freiras não tinham possibilidade de manter tão grande rebanho, descobriram esta fórmula para cozinhar e conservar a respectiva carne, aproveitando também o vinho que lhes era entregue pelos rendeiros, o louro, que tinham na quinta, bem como os alhos e demais ingredientes. Surge, assim a chanfana que era religiosamente guardada ao longo do ano nas caves do convento.</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> </span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: xx-small;"><em>Adaptado de “Gastronomia – Miranda do Corvo” de Mª Teresa Osório e Mª Helena Duarte</em></span></span><br />
<br />
<span style="font-size: xx-small;"><em></em></span><br /></div>
<div align="left" style="margin-left: 4px;">
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: xx-small;"><b><span style="font-size: x-small;">Chanfana à moda do Senhor da Serra</span></b></span> </span></div>
</div>
<div align="left" style="margin-left: 4px;">
<br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Ingredientes por caçoilo:<br />
1, 5 kg de carne de carne de cabra (velha, de preferência)</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">1 cabeça de alho</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">1 colher de sopa de colorau</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">cravinho</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">2 ou 3 folhas de louro</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">sal q.b.</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">cobrir de vinho tinto.<br />
<br />
Corta-se a carne em postas. No caçoilo coloca-se a cabeça de alho limpa e as folhas de louro. Em seguida, coloca-se a carne, o colorau, o cravinho e o sal. Por fim, cobre-se tudo com o vinho tinto e com algumas gorduras da cabra.<br />
Aquece-se o forno bem quente (normalmente é o forno da broa). Deixam-se ficar as brasas que vão servir para manter a temperatura e introduzem-se os caçoilos e «esquece-se» até o forno esfriar, o que leva cerca de 3 horas. A entrada do forno é barrada com cinza ou farinha para manter o calor. Ao fim deste tempo, tiram-se os caçoilos, rectificando de sal, se for necessário.<br />
Serve-se no caçoilo em que cozeu, com batatas cozidas e com os famosos grelos do Senhor da Serra.<br />
Este prato é rigorosamente obrigatório em todas as festas e bodas desta região. Nunca deverá ser feito no dia em que é servido, mas na véspera ou antevéspera, aquecendo-se muito bem antes de servir.</span></div>
<div align="left" style="margin-left: 4px;">
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><b>Sopa de Casamento</b></span></span></div>
</div>
<div align="left" style="margin-left: 4px;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Trata-se de um aproveitamento óptimo do molho da Chanfana, que nunca é totalmente consumido. Como é muito saboroso e rico não só em gordura mas também nos sucos de carne, seria pena desperdiçá-lo.</span></div>
<div align="left" style="margin-left: 4px;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
Confecção:<br />
Cozem-se as couves, preferência lombarda ou troncha.<br />
Numa caçoila de barro dispõe-se uma camada de couves cozidas, uma camada de pão em fatias e assim sucessivamente até acabar com as couves. Deita-se por cima o molho, aquecido, da chanfana. Vai ao forno quente para apurar e tostar um pouco.<b style="color: black;"> </b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><b>Negalhos</b></span></div>
</div>
<div align="left" style="margin-left: 4px;">
<br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Consta que a origem dos negalhos remonta à época da terceira invasão francesa. Estando a rarear a carne porque os franceses roubavam os rebanhos, a população teve de aproveitar tudo, inclusivamente as tripas dos animais, cuja carne utilizava habitualmente na sua alimentação.<br />
Experimentaram, então, cozinhar as tripas segundo a receita da chanfana e deu resultado.<br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Ingredientes:<br />
Bucho de cabra cortado aos bocados grandes<br />
Tripas de cabra cortadas em bocados grandes<br />
Vinho tinto<br />
Cabeças de alho inteiras<br />
Sal<br />
Louro<br />
<br />
Confecção:<br />
Lavam-se muito bem as tripas e o bucho e deixam-se ficar com limão e sal durante algumas horas.<br />
Dentro de cada bocado de bucho colocam-se bocadinhos de tripas fazendo-se uma “bola” que se cose com linha.<br />
Deitam-se as bolas numa caçoila de barro preto com vinho tinto. Tempera-se, a gosto, com louro e cabeças de alho inteiras.<br />
Leva-se a caçoila ao forno de lenha bem quente. A porta do forno deve ser vedada com barro, como para a chanfana. Também como para a chanfana, os negalhos ficam no forno até ao dia seguinte e, antes de os servir, com batata cozida, aquecem-se à lareira.<b><span style="font-family: Verdana;"> </span></b></span><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><span style="font-family: Verdana;">Arroz-doce</span></b></span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">O arroz-doce é uma sobremesa obrigatória nas bodas de baptizado e de casamento.<br />
É ainda hoje usado nesta região como participação de casamento e pretexto para apresentação do noivo. As raparigas do povo, juntamente com a mãe e o noivo, visitam as famílias que conhecem e que não foram convidadas para o casamento, oferecendo uma travessa de arroz-doce, transportada numa cesta e coberta com um pano de linho feito nos teares manuais. Ao fazerem a devolução das travessas, entregavam também os seus presentes de casamento.</span></div>
</div>
<div align="left" style="margin-left: 4px;">
<br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Ingredientes:<br />
250 grs de arroz<br />
1 litro de leite<br />
300grs de açúcar<br />
1 limão<br />
canela em pó<br />
</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Confecção<br />
Coze-se o arroz em água com umas pedrinhas de sal.<br />
Coloca-se o leite ao lume com o açúcar e a casca de limão cortada fininha e, logo que o arroz esteja a meio da cozedura, deita-se sobre ele o leite, que também deve estar a ferver.<br />
Deixa-se cozer bem e serve-se em travessas polvilhado de canela</span></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><span style="font-size: xx-small;"></span></span><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: xx-small;"><em>Adaptado de “Gastronomia – Miranda do Corvo” de Mª Teresa Osório e Mª Helena Duarte</em></span></span><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b><span style="color: #eeeeee; font-family: Verdana;">Nabada (Doce conventual de Semide)</span></b></span></div>
<span style="color: #eeeeee;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><br />
Ingredientes: <br />
</span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">1 Kg de nabos<br />
cerca de 500 gr de açúcar<br />
50 gr de amêndoas<br />
sal<br />
<br />
Escolhem-se nabos muito bons e doces.<br />
Descascam-se, cortam-se às rodelas e cozem-se em água ligeiramente temperada com sal. Escorrem-se e colocam-se as rodelas de nabo em água fria durante quarto dias, renovando a água diariamente. A esta operação dá-se o nome de corar. Escorrem-se os nabos, espremem-se muito bem num pano e pisam-se num almofariz, tendo o cuidado de retirar os fios e algumas pontas mais duras dos nabos. Pesa-se o puré dos nabos e toma-se igual porção de açúcar. Regra geral, 1 kg de nabos dá 500 g de puré. Leva-se o açúcar ao lume com um copo de água e deixa-se ferver até fazer ponto de cabelo. Nesta altura, juntam-se o puré de nabos e as amêndoas previamente peladas e raladas. Deixa-se o doce ferver como se fosse marmelada, isto é, até se ver o fundo do tacho, tendo o cuidado de mexer constantemente. Guarda-se em tigelas cobertas com papel vegetal, passado por aguardente.<br />
<span style="font-size: xx-small;"><strong>Nota:</strong> A operação de «corar» pode ser efectuada, sem prejuízo, no frigorífico.</span></span></span></div>
<div align="left" style="margin-left: 4px;">
<span style="color: #eeeeee;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #eeeeee; font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b>Súplicas (Doce conventual de Semide)</b></span></div>
</div>
<div align="left" style="margin-left: 4px;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><br />
Ingredientes: <br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">4 ovos inteiros + 8 gemas<br />
400 g de açúcar<br />
500 g de farinhas<br />
1 colher de sopa de canela<br />
Raspa de um limão grande<br />
<br />
Batem-se os ovos inteiros e as gemas com o açúcar até estar bem branco.<br />
Junta-se a canela, a raspa do limão e a farinha. Mistura-se tudo muito bem e cozem-se as súplicas no forno em forminhas de queques untadas e polvilhas com farinha.</span><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> </span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: xx-small;"><em>(Extraído de uma brochura da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, 1991)</em></span></span><br />
<br />
<span style="font-size: xx-small;"><em></em></span><br /></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11849702828697210213noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5482546796480937336.post-32081815123877571112009-11-28T19:47:00.000+00:002010-01-17T00:58:41.826+00:00História do Santuário do Senhor da Serra<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">O nome de <b>Senhor da Serra</b> é sem dúvida um baptismo perfeito para um lugar caracterizado pela sua origem religiosa e a sua situação geográfica no alto de uma serra.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Mas o Senhor da Serra não é só um aglomerado de culto religioso, porquanto ali o romper de um dia de verão difere de qualquer outro.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">No fim do dia, em forma de poema, assistimos à perfeita harmonia da natureza com o silêncio divino de um pôr-de-sol magnífico, abençoado por uma brisa magnífica!</span><br />
<dl><dd><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Divino senhor da Serra</i> </span></span>
</dd><dd><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Que lá está no cabecinho</i> </span></span>
</dd><dd><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Muito calor que lá esteja</i> </span></span>
</dd><dd><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Sempre lá bole um ventinho</i> </span></span>
</dd></dl><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">As origens do </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Santu%C3%A1rio_do_Senhor_da_Serra" title="Santuário do Senhor da Serra"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Santuário do Senhor da Serra</span></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> estão intimamente relacionadas com a imagem do Santo Cristo colocada onde hoje se ergue a cruz da serra.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Todavia, favorecido por este lugar privilegiado, foi construída pelas freiras de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Semide" title="Semide"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Semide</span></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> uma capelinha, mandada fazer entre 1653 e 1663, a qual serviu ainda para albergar a imagem do Santo Cristo, cada vez mais visitada devido à fama crescente de milagres.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Foi esta afluência de romeiros conjugada com o aumento do número de habitantes que impôs a construção do actual Santuário do Senhor da Serra.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">A iniciativa do actual templo pertenceu ao bispo-conde D. Manuel Correia de Bastos Pina, que nomeou a primeira comissão administrativa da capela em 1897. As obras começaram pelas hospedarias (1899-1900). As da igreja iniciaram-se em 1901, estando concluído o corpo da capela e a torre em Agosto de 1904.</span><br />
<br />
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">A vinte e um de Agosto de 1896, expirou, no Convento de Semide, D. Maria dos Prazeres Pereira Dias, última freira professa, e, com a morte dela, passou a Capela a ser administrada pelos empregados da fazenda do concelho de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Miranda_do_Corvo" title="Miranda do Corvo"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Miranda do Corvo</span></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">, até Agosto de 1897. Neste ano, uma portaria do governo, pelo Ministério da Fazenda, autorizava o Prelado de Coimbra, D. Manoel Correia de Bastos Pina, a nomear uma comissão que recebesse as esmolas do Senhor da Serra e as administrasse. Essa comissão, nomeada a 11 de Agosto de 1897 veio a ser substituída por outra (…). Foi esta comissão que teve a honra de levar a efeito a construção da Capela actual. A 29 de Abril de 1899 resolveu a Comissão começar a obra das hospedarias que ficaram concluídas em 1900.</span></i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> O Divino Senhor da Serra, Capítulo VIII, pág 87, de Senhor Padre Campos Neves.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">A capela é uma obra produto das diversas actividades artesanais que se desenvolveram em Coimbra, no fim do séc. XIX e no princípio do XX, em redor da Escola Livre das Artes do Desenho. O traçado é, ele próprio, uma fusão de elementos neo-góticos e românicos -, com predomínio destes, inspirados nos monumentos de Coimbra.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Tem uma só nave. A torre ergue-se a meio da frontaria, rasgando-se na base o portal e rematando ela em pirâmide. A capela-mor, poligonal, é de tipo nitidamente românico.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Lá dentro podemos apreciar o altar-mor dourado que foi executado pelos alunos da antiga Escola Industrial Avelar Brotero em Coimbra sob orientação de João Machado, tal como os belíssimos vitrais, estes sob a direcção do prof. Lapierre.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Outros pormenores de enorme interesse são os azulejos que revestem as paredes, os quais constituem representações de cenas da vida de Jesus, os altares laterais, provenientes Capela da Misericórdia de Coimbra, a pintura do Tecto, obra do pintor Eliseu de Coimbra e o púlpito de pau preto, que constitui uma obra do séc. XVII, originário da Sé Velha de Coimbra.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Outro motivo que justifica a visita ao Senhor da Serra é a oportunidade de provar a célebre chanfana à Senhor da Serra, cuja receita se pensa ter sido criada no mosteiro de Semide: os pastores pagavam os foros com cabras e, como as freiras não conseguiam manter o rebanho e queriam conservar a carne, assavam-na em vinho, também oferecido pelos rendeiros, e juntavam-lhe o louro e os alhos da quinta.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">É com o molho e as sobras da chanfana que se confecciona, igualmente, a típica «sopa do casamento», sendo a carne cozinhada em tradicionais caçoilas de barro tapadas com folhas de couve, pois o concelho desenvolveu, nos séculos XVI e XVII, uma próspera industria de olaria de barro vermelho.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="font-size: x-small;"></span></span><br />
<dl><dd><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Ao Senhor da Serra vai</i></span></span>
</dd><dd><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Gente de toda a nação</i></span></span>
</dd><dd><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Ninguém lá vai que não chore</i></span></span>
</dd><dd><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Da raiz ao coração</i></span></span>
</dd><dd><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Ao Senhor da Serra vai</i></span></span>
</dd><dd><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Gente de toda a comarca</i></span></span>
</dd><dd><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Ninguém lá vai que não chore</i></span></span>
</dd><dd><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><i>Quando o Senhor da Serra se aparta</i></span></span>
</dd><dd></dd><dd></dd><dd></dd><dd><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;"><em>Retirado da Wikipedia</em></span></span>
</dd></dl>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11849702828697210213noreply@blogger.com